ESPÓLIO DE ANTÓNIO (DA CONCEIÇÃO) PINHO

ACTUALIZAÇÃO

ESPÓLIO DE ANTÓNIO (DA CONCEIÇÃO) PINHO/”DANIEL SEVERO” /”ANDRÉ VARGA”

Agradeço a Teresa Sousa Henriques a oferta do espólio de seu pai,  o escritor e activista político António Pinho. Trata-se de uma importante doação que inclui livros, revistas, recortes, correspondência, manuscritos, dactiloscritos, fotografias, desenhos e quadros, objectos pessoais e outro material num conjunto integral de grande interesse. O seu inventário e digitalização já começou.

 

Rádio destinado a ouvir as emissões “proibidas” de rádios clandestinas e que pertenceu a Vasco de Magalhães-Vilhena.

Nascido em Caminha em 1920, António Pinho veio para Lisboa aos 14 anos e aqui estudou. Fez o curso do liceu e depois como trabalhador estudante (foi empregado de escritório) frequentou a Faculdade de Letras. Começou a publicar muito cedo, embora tenha “expurgado” da sua bibliografia os seus primeiros títulos. O primeiro livro que considerou ser “seu” foi Grito de Guerra em 1945, que foi proibido pela Censura. Foi proprietário e editor do jornal O Globo (1945-6). Militante do PCP, entrou na clandestinidade em 1947 como funcionário, condição que teve até 1951. Foi depois tradutor, escritor para a rádio e professor particular.

Esteve ligado ao nascente movimento surrealista com Cesariny, Oom, Vespeira e António Domingues, mas a sua obra de maturidade seguiu o cânone neo-realista. Com o pseudónimo de  “André Varga”, publicou Muro Transposto (1955), integrado na Antologia do Prémio Almeida Garrett (Porto, 1957), e Bicho da Terra  (1961). Esteve em Paris durante um ano, na segunda metade da década de 1960, estudando no Museu do Homem. Depois de trabalhar alguns anos na Editorial Caminho, estreia-se em prosa com Esta Lisboa Alfacinha (1994).

Provas, maquetas, livros não publicados.

Traduções

Obras principais: Grito de Guerra!, 1945; Muro Transposto, 1955; Bicho da Terra, 1961 (reed. como trilogia poética, com pref. de Álvaro Pina, 1980); Esta Lisboa Alfacinha,  1994.

(Dados retirados da biografia publicada em Dicionário Cronológico dos Autores Portugueses.)

Delegação de O Diário na manifestação do 1º de Maio de 1977.

Assembleia extraordinária dos empregados de escritório, 14/7/76.

António Pinho numa conferência.

Tertúlia na Brasileira do Chiado: António Pinho, António Carmo, António Domingues, 14/4/89.

 

Poema de António Pinho musicado por Lopes Graça.


PASTAS:

(Organizadas por  Teresa Sousa Henriques.)

  • Caça e Pesca (artigos com pseudónimo de “Mário Bravo”), Jornal de Caça e Pesca, 1961-2
  • Crónicas de Coimbra, Rádio Press Office (com pseudónimo de “André Varga”), 1962
  • “Repórter na Cidade”, Rádio Clube Português, 1963 (dactiloscritos, manuscritos, recortes)
  • “Calendário. Neste dia Aconteceu”, Produções Igrejas Caeiro
  • Enciclopédia do Desporto, 2 volumes (artigos, dactiloscritos, manuscritos, recortes) – ENVIADO PARA O NÚCLEO EPHEMERA SPORT para análise.
  • Contos ( a maioria assinados por “Mário Bravo”), Crónica Feminina, Plateia, Gazeta do Sul, Mundo Literário, etc.
  • Poemas inéditos (manuscritos e dactiloscritos)
  • Documentos pessoais, cartões, diplomas, etc.

BIBLIOTECA DA ANTÓNIO PINHO

Dedicatórias.

Seja o primeiro a comentar

Leave a Reply