Um novo passo está a ser dado pela ASSOCIAÇÃO CULTURAL EPHEMERA ©, após a realização da primeira Assembleia geral com os fundadores, e o cumprimento de todas as formalidades legais necessárias ao início da actividade, – a entrada de novos associados.
Ser associado representa em primeiro lugar uma manifestação de solidariedade com este projecto, inteiramente assente na sociedade civil, reforçando a sua independência e viabilidade, assim como abrindo caminho para novas realizações. É um projecto que vive dos seus amigos e voluntários, do trabalho pro bono, a todos os níveis da sua actividade, desde transportes e recolhas, até ao trabalho de arquivo propriamente dito, desde a recolha activa nas manifestações e sedes partidárias e sindicais, até ao aproveitar de uma viagem para documentar a actividade política internacional, e assim continuará a ser. É isso que nos permite ter um output superior a muitas instituições com consideráveis financiamentos.
Ao associar-se à ASSOCIAÇÃO CULTURAL EPHEMERA © participará na sua vida interna, terá prioridade nos trabalhos de investigação, e receberá mais informação sobre as nossas actividades, mas a verdadeira “oferta” que lhe fazemos é o trabalho único de “serviço público” que realizamos, agora também com o seu apoio.
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Ao subscrever esta ficha de inscrição expressamente se declara conhecer os estatutos da Associação, bem como se dá expressa autorização à Associação para utilizar o endereço de correio e o email para o envio de comunicações sobre a sua actividade. Junto com a confirmação da sua inscrição, será enviado um formulário para o pagamento de quotas. Por deliberação da Assembleia de Fundadores o valor mínimo da quota mensal será de 5 Euros, para permitir a todos participar na vida da Associação, embora se recomende a quem possa um valor superior para garantir o equilíbrio financeiro da Associação e ampliação das suas actividades. A quota poderá ser paga mensalmente ou anualmente.
Todas as fichas já entradas estão a ser processadas.A resposta pode demorar alguns dias.
Acredito que o valor de 5 euros, para a generalidade dos elementos que fundaram a associação, será um valor irrisório. Infelizmente, em Portugal, a disparidade de rendimentos é muito mais ampla do que desejaríamos e compreende-se que muita gente não tenha a percepção do baixo nível de rendimentos que uma grande fatia da população usufrui.
Confesso que, enquanto seguidor e apoiante do Ephemera (tendo colaborado com materiais, por via electrónica e por depósito na caixa de correio da residência de JPP, na Marmeleira) teria muito gosto em associar o meu nome à Associação. Todavia, por ter uma remuneração próxima do salário mínimo nacional e necessitar de assegurar o conforto de uma família, cada cêntimo é rigorosamente contado, o que me impede de ser associado.
É verdade que as associações vivem também da quotização dos seus associados, mas não deixa de ser injusto que, quando todos têm rendimentos diferentes, todos paguem a mesma quantia.
Poderá a minha consideração ser classificada de risível ou até de sovinice. Poderei até ser desconsiderado porque, por ter baixa remuneração deverá supor-se que tenho baixas qualificações académicas, o que será desconforme com o gabarito intelectual e académico dos restantes associados. Acredito que não porque, numa Associação voltada para a investigação social, os seus membros certamente serão capazes de imaginar o que custa garantir o pão na boca dos filhos, assegurar a sua saúde e os seus estudos. Sabemos todos que ainda há muito português que tem de comer muita massa com salsichas, que deixa os dentes apodrecerem porque não tem com que pagar ao dentista ou que até se “esquece” de levantar a receita médica na farmácia.
Acreditai que, para muitos compatriotas, 60 euros num ano é muito mais dinheiro do que parece, equivalendo ao salário de vários dias de trabalho (quando o há!).
Mesmo sem quota é sempre bem vinda.
JPP