Detidos na Escola de Batugadé.
Agradeço a Luís Manuel Barata de Carvalho (um dos 23 prisioneiros) e a José Mendes Lopes (então militar em Timor) a oferta do acervo recolhido por Palma Carlos que inclui a mais completa documentação sobre o que aconteceu aos soldados portugueses feitos prisioneiros quando da invasão indonésia. O acervo inclui um vasto número de fotografias sobre o quotidiano em Bobonaro onde estavam aquartelados antes da invasão, e depois em Batugadé onde estavam detidos e nos diferentes locais de detenção. Entre a documentação inclui-se correspondência pessoal e oficial, todo o processo da sua libertação, e a posterior recepção, homenagens e regularização dos seus direitos militares e civis. Foi um processo complexo, a que não faltou muita conflitualidade política e bastante acrimónia, mas sem o compreender e estudar não é possível analisar o processo de descolonização de Timor.
O conjunto documental encontra-se bastante organizado, digitalizado e com a identificação de vários documentos omissos, alguns dos quais vamos tentar encontrar para completar o processo.
Seguem-se alguns exemplos do material entrado:
Com a população em Bobonaro.
Luta de galos (Bobonaro).
Rebentamento de material de guerra (Bobonaro).
Prisioneiros no Forte de Batugadé (fronteira Timor Leste – Indonésia).
Na Igreja de Atapupu.
Atapupu (Indonésia).
Atambua (Indonésia).
Libertação e regresso.
Alguns recortes.
Condecoração.
(Mais em breve.)
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