EPHEMERA – NOTÍCIAS DA SEMANA (29 DE NOVEMBRO A 6 DE DEZEMBRO DE 2015)

EM ACTUALIZAÇÃO

CUNHAL IV CHEGOU ÀS LIVRARIAS

LANÇAMENTO DO IV VOLUME DA BIOGRAFIA POLÍTICA DE ÁLVARO CUNHAL

EM PENICHE

Está a ser organizado pela Editora um autocarro para ir de Lisboa a Peniche e voltar em seguida depois da sessão. Sairá das instalações do Círculo de Leitores por volta das 16.30. . O número de lugares é muito limitado, pelo que se houver interessados devem avisar-nos o mais cedo possível.

NO PORTO

SOBRE O CUNHAL IV

Jornal i

Diário de Notícias

Sábado

Somos Livros

“Os dias de Cunhal em Moscovo”, Observador

NOTÍCIAS DA COLECÇÃO EPHEMERA 

Jornal i.

Aqui.

AGRADECIMENTOS E ENTRADAS

NOTA

Tem havido um número muito significativo de ofertas para o ARQUIVO / BIBLIOTECA,  a que não tem correspondido a capacidade para a sua recolha, em várias partes do país. Nenhuma está esquecida e todas estão a ser seguidas com o maior dos cuidados. Peço desculpa pelo atraso e, às vezes, a resposta fora de tempo. Mas nenhuma ficará perdida.

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Entrou por aquisição um conjunto de centenas de fotografias (negativos e provas) referentes a vários eventos ocorridos na década de 80 no século passado. O seu provável autor foi Fernando Miguel.

-ROMAGEM AO CEMITÉRIO NO ESCOURAL ÀS CAMPAS DE TRABALHADORES ABATIDOS PELA G.N.R NO GOVERNO DE MARIA DE LOURDES PINTASSILGO (30 negativos)

-SÁ CARNEIRO PRÁ RUA/INTERSINDICAL Av. lIBERDADE 1980/81 (36 negativos)

-19 DE ABRIL SÁ CARNEIRO PRÁ RUA (36 negativos)

-1.º MAIO-1980 Av. ALMIRANTE REIS (36 negativos)

-SÁ CARNEIRO RUA-RUA DO OURO 1980 (28negativos)

-CONTRA O AUMENTO DO CUSTO DE VIDA 23 DE MARÇO 1980 CGTPIN (39 negativos)

-2.ª ASSEMBLEIA 1.ª ZONA C.L.L. 25-5-80 (37 negativos)

-VOTA APU ELEIÇÕES ASSEMBLEIA REPÚBLICA 1980/MANIF. Av. ALMIRANTE REIS (36 negativos)

-AD RUA VIVA A REFORMA AGRÁRIA 1980 (39 negativos)

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Agradeço a Cândida Silva a oferta de um conjunto de materiais da AAC de 1989. Serão digitalizados e colocados em linha.

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Agradeço a João Carmo e a Sebastião Carmo a oferta de um pequeno fundo de livros / documentos do seu pai e tio, António Duarte de Almeida e Carmo (1936-2003). “Trata-se de documentação referente a legislação e a correspondência com a Presidência do Conselho, e de livros (a maioria) sobre assuntos relacionados com o território colonial” (email de Sebastião Carmo) . Este fundo está contido em cerca de 20 caixas de média dimensão.

Segundo uma biografia de António Duarte de Almeida e Carmo, escrita a pretexto dos seus trabalhos sobre Timor (Lúcio Sousa, “António Duarte de Almeida e Carmo”, in Ricardo Roque (org.), History and Anthropology of “Portuguese Timor”, 1850-1975. An Online Dictionary of Biographies, disponível em  http://www.historyanthropologytimor.org ),

Copy of 4 de dezembro de 2015“nasceu em Moçâmedes, Angola, em 1936 e faleceu em Portugal em 2003, com 67 anos. Em 1957 obtém o Bacharelato em Administração Ultramarina pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina (ISCSPU). Em 1965 termina a Licenciatura em Ciências Políticas e Sociais no mesmo instituto, apresentando como dissertação a sua obra de referência sobre Timor: O Povo Mambai – contribuição para o estudo do povo do grupo linguístico Mambai – Timor. Doutorou-se em 1996 em Ciências Sociais (Antropologia Cultural) com o estudo intitulado A Igreja Católica na China e em Macau, no contexto do Sudeste Asiático – Que Futuro? (…) A sua experiência profissional envolveu o desempenho de funções nas áreas da administração pública e privada, gestão de recursos humanos, gestão financeira e intervenção social. Em paralelo desenvolveu sobre estas áreas, e ainda Antropologia, a lecionação em cursos de natureza profissional e universitária (Universidade de Macau, Universidade Lusíada e Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa). Este percurso profissional leva-o a Timor (1959 – 1960); Angola (1960-75); Portugal (1976- 1986); Macau (1986 – 1996), regressando a Portugal em 1998. Tem dezenas de publicações nas várias áreas de interesse que cultivou, com destaque para as áreas da pedagogia, socorrismo e catolicismo, uma constante em que manifesta tanto um empenho académico quanto de postura pessoal. Iniciou a tradução para português da obra de Placide Tempels: La philosophie bantou, que não pode concluir. Entre 1959 e 1960 António Carmo esteve em Timor como Secretário e Chefe de Gabinete do Governador, o Major Filipe Themundo Barata. Este foi um período complexo na vida da colónia na sequência da revolta de Viqueque. É durante esta estadia que o autor entende desenvolver o seu estudo sobre os Mambai, num momento em que, como refere, havia a noção por parte do governo local, da “(…) necessidade de um conhecimento aprofundado das populações da ilha a fim de, no seu próprio interesse, se poderem tomar medidas que favorecessem a sua evolução.” (Carmo, 1965: 3). Interessado no “(…) exame dos “usos e costumes” (bons e maus) do povo Mambai.” (Carmo, apud), o autor desenvolveu o seu estudo durante 8 meses (“incompletamente”, como defende), com base em relatórios de administradores locais e a permanência na região de Ermera, onde empreende a observação direta e entrevistas. No entanto, o trabalho só adquire dimensão académica quando, após voltar a Portugal, reingressa no Instituto de Estudos Sociais e Políticos Ultramarinos para efectuar a sua licenciatura. Fortemente motivado por Jorge Dias, que será o seu orientador, António Carmo estrutura o trabalho em sete capítulos: I distribuição geográfica, tipos somáticos e origens do povo Mambai; II Vida individual; III A vida familiar; IV Vida social; V A vida económica; VI Manifestações artísticas e literárias; VII Crenças e práticas religiosas. A obra, profusamente ilustrada com fotos e desenhos do próprio, assume-se com uma das primeiras dissertações etnográficas feitas sobre Timor Português em contexto académico. António Carmo não se coíbe de comentar as boas e, segundo ele, más práticas, associadas aos usos e costumes.”

Em breve será feita uma referência mais detalhada ao conteúdo

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EM CURSO

Está a ser preparada (digitalizada e ordenada) a correspondência de e para Henrique Galvão, quando este esteve na Venezuela, entre 1959 e 1960.

 

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