No fim do dia 10 de Junho, que foi o Dia dos Arquivos no Barreiro, no Sunset final na Pada, havia um grande contentamento pelo sucesso do dia, em termos de participação, de interesse, de impacto público no Barreiro e no conjunto do país, medido pelas visualizações dos videos e sites sobre a iniciativa. Mais de 100.000 pessoas acederam aos materiais, em particular no You Tube, sobre o Dia dos Arquivos no Barreiro, quer a nível da imprensa regional, quer da reportagem que passou no principal jornal noticioso da TVI, e depois repetida na CNN. Não tenho nenhuma dúvida em afirmar que foi a iniciativa mais “popular” que se fez no país, para valorizar a nossa memória colectiva.
Esse contentamento vinha também de não se confirmarem os receios quanto à escolha do dia, em plena “ponte” de feriados, nem pelo efeito das temperaturas elevadas num programa que tinha muitas iniciativas de rua. Na verdade, estas circunstâncias foram desfavoráveis, mas foram também ultrapassadas com sucesso. Isso deveu-se em primeiro lugar à colaboração entre cinco arquivos, museus e centros de documentação muito diferentes, mas que fizeram o seu melhor para mostrar os seus “tesouros”, numa exposição colectiva no Arquivo dos Portos de Lisboa, Sesimbra e Setúbal que se vai manter para além do dia 10 de Junho.
No que diz respeito ao Arquivo Ephemera, vários agradecimentos são obrigatórios, porque sem a dedicação e o esforço de muitas pessoas e instituições, nada disto seria possível. É o caso do município do Barreiro, cujo Presidente Frederico Rosa e vereação, tiveram a iniciativa de pensar a sua cidade também como “Cidade dos Arquivos”, e o da Administração da Baía do Tejo (a actual, presidida por Luís Catarino, mas também a anterior presidida por Jacinto Pereira), em cujo “território” estão sediados a maioria dos arquivos e onde se passaram os eventos do dia.
Há igualmente que agradecer o trabalho de Lurdes Lopes e Nuno Teixeira, que coordenaram na prática a iniciativa, a Jorge Quintas e à Fundação Amélia de Mello, o apoio na divulgação pública, à ADAO a cedência de vitrinas suplementares para a exposição, o enorme esforço que José Gomes e Márcio tiveram na montagem da exposição de fotografias, organizada pela Dores Ribeiro e pelo José Bio do Núcleo de Fotografia.
Para o ano vai ser ainda melhor.
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