Nem todas as manifestações são iguais. Sabemos, em particular as nossas equipas que as fotografam em detalhe já há vários anos, como é o movimento interior de uma manifestação. Sabem como uma manifestação da CGTP é muito diferente de uma manifestação do “Que se lixe a troika”. Muitas pessoas são diferentes – algumas são as mesmas, – as idades, o género, e toda a coreografia, a parafernália de cartazes e faixas, o som dos manifestantes, palavras de ordem e músicas, serviços de ordem e serviços de desordem, os locais das manifestações, os motivos, dão um retrato mais complexo e interessante desse acto nobre de protesto que é “manifestar-se”. Na Alemanha, na Alemanha da Senhora Merkel, ensina-se às crianças e aos adolescentes como protestar, como se fazem cartazes, como se organizam manifestações.como uma actividade cívica. E quando eles fazem como trabalho escolar uma manifestação, o que está nos cartazes mostra o que está mal nas escolas.
Esta fotografia, que mostra a participação de uma organização de mulheres chinesas numa manifestação, em Lisboa, em 2017 o que é pouco comum, tinha passado despercebida na altura. Mas como está no ARQUIVO EPHEMERA, encontra-se sempre.
(Espero que não haja grossa asneira no título.)
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